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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

1ª Entrevista: Dileto tio Wagner Jean



Dileto tio  Wagner Jean Rodrigues de Arruda
Membro da Loja Maçônica ARLS Cavaleiros da Esperança Nº 4082
Membro do Núcleo Alfa Constância e Esperança Nº 7 (Corumbá-MS)
Cidade: Campo Grande
Estado: Mato Grosso do Sul
Meios Virtuais de Contato
e-mail: wagnerjeanapj@gmail.com





Dileto tio, quais suas principais características?

Sou uma pessoa dinâmica, procuro fazer várias coisas ao mesmo tempo e sempre que possível tomo a frente dos trabalhos que participo.



Com quais atividades você ocupa seu tempo?

Sou jornalista por formação acadêmica e sempre gostei de atividades culturais e esportistas. Já fiz ballet clássico e contemporâneo por um tempo, mas atualmente tenho ocupado meu tempo desenvolvendo trabalhos com Fotografia, Assessoria de Imprensa, Planejamento Gráfico, Teatro, Stand-Up Comedy, Capoeira e o que mais pedirem pra fazer (hehehe). Posso dizer que sou o que antigamente chamavam de “pessoa Bombril – aquela que tem 1001 utilidades” =)



Em que momento você conheceu a APJ/GOB e quais foram suas primeiras impressões?

Conheci a APJ no início de 2004 e o núcleo de Corumbá – MS estava desativado, mas em vias de sua reativação. Um dia minha irmã me pediu pra ir na casa de um amigo dela buscar um material da escola dela, quando cheguei lá ele me convidou pra entrar na casa dele enquanto reunia o material que fui pegar.

Enquanto ele pegava tudo eu vi um monte de papel em cima da mesa que estava próximo a mim, como sou inquieto e curioso estiquei o olhar pra ver do que se tratava. A folha tinha na parte superior o Djé de um lado e as mãos protegendo o ramo de acácia do outro e era o explicativo do que era a APJ.

Quando o amigo da minha irmã voltou viu que eu estava lendo e me entregou a folha para que lesse com mais calma em casa, disse que era um grupo de jovens da Maçonaria e que estavam reunindo jovens para reativar o núcleo.

Interessei-me de cara e fui às primeiras reuniões. O grupo todo que participou da reativação do Núcleo era extremamente animado e bom de serviço, acredito que a diversidade de pensamento entre os apejotistas foi o que motivou o núcleo a ser ativo e dinâmico. Ao ver a valorização dos símbolos nacionais me apaixonei ainda mais pela APJ.



O que gostaria que todos soubessem sobre sua trajetória apejotista?

Difícil fazer uma autoanálise assim. Tem os fatos curiosos que aconteceram comigo tipo: A reativação do núcleo e nossa admissão foi feita no dia 9 de setembro de 2004 (quinta) e na quarta seguinte (15) eu viajei pra cidade de Inhumas-GO a convite da dileta Andressa Brito para participar de um concurso de poesias que teria naquela cidade, depois disso segui viagem, a convite do hoje Irmão Felipe Formiga, para Brasília, onde conheci a sede do GOB e foi uma satisfação imensa conhecer o poder central com duas semanas pertencentes a APJ.

E na reativação do Núcleo tomei posse como Coletor e lá nós deixávamos os cargos litúrgicos de forma fixa, tal qual os administrativos. Porém, pouco tempo depois de nossa admissão o Apejotista que era o Arauto se mudou pra Brasília por conta de um treinamento dos Fuzileiros Navais e o pessoal meio que sem saber o que fazer e quem vai assumir o cargo acabei passando o cargo de Coletor pra outro Apejotista e comecei a ser Arauto e quando faltava algum cargo me mandavam pra lá e colocava outro apejotista no cargo que eu estava anteriormente. Desse jeito acabei passando por todos os cargos litúrgicos em dois anos.



Em sua opinião, como os Maçons devem trabalhar em prol da APJ/GOB?

O trabalho desenvolvido em prol da APJ tem que ser visionário, primando pelo aprimoramento do futuro. O espírito de brasilidade existente nos apejotistas é nosso diferencial de trabalho, então os Irmãos não podem se esquecer disso.

O Brasil é um país maravilhoso e ele nos oferece muitas possibilidades de trabalho. Creio que devemos nos atentar para as potencialidades existentes nos núcleos e assim ter uma APJ mais humana, autêntica e berço de verdadeiros líderes e de pessoas atuantes na sociedade.



Conte-nos um momento marcante que presenciou na APJ/GOB.

Acho que o momento mais marcante foi participar do IV ENAPJ que foi em Brasília em 2006, aproximadamente 2 mil jovens congregados em prol de um mesmo ideal. O show de talentos que teve naquele encontrou mostrou a diversidade e a identidade cultural que temos no Brasil.

As discussões entre os Ductors e os representantes dos Núcleos foram emocionantes e mostrou que o espírito de fraternidade reinava naquele fórum que tinham pessoas com as mais diversas formas de pensar e que se respeitavam de uma forma ímpar.

Lembro-me que após uma das discussões fiquei conversando com a Dileta Dalva Rêgo (Ductor do Núcleo Alfa Upaon-Açu de São Luiz – MA) e ambos começamos a chorar e nos abraçamos emocionados diante de tudo que estava acontecendo.

A confraternização que se tinha nos alojamentos também é impossível de se esquecer. Bate certa nostalgia de lembrar desses momentos.



Como a APJ/GOB pode contribuir para o crescimento da juventude?

As atividades da APJ propiciam aos jovens o autodescobrimento. Mais do que a formação de cidadãos conscientes, acredito que esse trabalho de você se conhecer melhor, aprimorar suas vocações e descobrir outras novas é o maior trabalho que a APJ pode contribuir para a juventude.



Você já participou de algum outro grupo de jovens além da APJ/GOB?

Não.



Dileto tio nos mostre uma imagem que, para você, possa simbolizar a APJ/GOB?




Acredito que as palavras APJ e o Brasil são sinônimos, ou ainda, poderíamos dizer que são a mesma coisa. Então, acredito que não há imagem que melhor simboliza do que unir as duas imagens máximas da APJ com a do Brasil.



O que você espera da APJ/GOB para os próximos anos?

O amadurecimento de seus trabalhos e o fortalecimento dos elos fraternais que nos unem. Espero que as atividades apejotistas se desenvolvam com a mais plena harmonia e concórdia existente.



Que mensagem gostaria de deixar para os Apejotistas, Preceptores, Tios e Tias que estão lendo esta entrevista agora?

É preciso valorizar os símbolos e a identidade nacional. É preciso aumentar a alma patriótica que temos, é preciso fortalecer o espírito de brasilidade.
Peço aos Irmãos que passem a olhar de uma forma especial para a APJ, o trabalho junto à juventude é visando a formação dos jovens para serem atuantes na sociedade e a mesma não é formada apenas de rapazes ou moças. Precisamos trabalhar com ambos os sexos de forma integrada tal qual o sistema educacional da Antiguidade.

Devemos lembrar que esses mesmos sobrinhos podem ser nossos Irmãos no amanhã, e as sobrinhas podem fortalecer as alas das fraternidades femininas. No século XIX a Maçonaria teve um importante papel no campo político, no século XXI nosso trabalho e contribuição social é o trabalho com os jovens e com a família maçônica de forma integrada.





Dileto tio, gostaríamos que você indicasse algumas pessoas para que possamos fazer as próximas entrevistas.

Dicas para as próximas entrevistas:

Ø  Luismar Oliveira de Minas Gerais foi o primeiro apejotista a iniciar na maçonaria, a ser venerável e a chegar no grau 33.
Ø  José Francisco Silva Junior: Foi Venerável-Mestre na Loja Estrela do Pajeú na fundação do Núcleo Alfa Frei Caneca, grande incentivador da APJ pelo interior de Pernambuco e também é o Diretor Executivo daquele Estado.
Ø  Andrya Carvalho de Roraima: Andrya foi apejotista e diretora executiva daquele Estado, também grande incentivador e batalhadora da causa apejotista.


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a Subcomissão Estadual de Imprensa & Marketing
da APJ/GOB - Tocantins
agradece imensamente o Dileto tio Wagner Jean pela entrevista concedida.